sexta-feira, 29 de março de 2013

A Guerra dos Séculos




A multidão foi convocada, a arena preparada;
Uma voz então gritará: “está iniciada”
E fitados estarão os olhos, na arquibancada.

É a maior luta de que já se ouviu;
Não há golpes e nenhum sangue surgiu
Ele está só, a batalha acontece, onde ninguém jamais viu.

A Fé e a Esperança X o concreto e a vingança;
O desespero e o medo X A Paz e a Temperança;
O Sorriso do Presente X a terrível lembrança;
Quem vencerá ante a tanta mudança?

A milita do corpo contra a mente;
A dor que se não vê, mas que sente;
O bem e o mal dentro da gente,
Buscando O Socorro Onisciente.

Para melhor compreensão desse soneto,
torna-se interessante observar
Romanos 7:15-25

Você Pode Me Ouvir?




Existe algo que eu gostaria de compartilhar...
Desculpe, não sei se podes me escutar,
Onde estou, os olhos não podem enxergar.

Será que podes notar meu brilhar?
É que ele não é tão forte, não vai ofuscar
E nem se pode em uma orelha pendurar.

Estou pensando aqui dentro de mim,
Pode alguém me ver mesmo sendo assim,
Não “brilhante”, nem coberto do mais puro cetim?
E acomodado em uma escuridão sem fim.

Ainda que não se lembrem de mim,
Continuarei pulsando, me esforçando, mesmo assim;
Sei qu’inda existe quem não olhe pr’ouro ou cetim,
Mas que lute para que o que é Real, não tenha fim.






Para melhor entendimento desse soneto,
torna-se interessante observar
Tiago 2:1-6 e Lucas 12:13-23