quinta-feira, 19 de junho de 2014

O Despertamento Almejado



Quando eu acordar, para aquilo que sou..
Quando eu perceber o tempo que passou...
Notarei o porquê que tudo mudou.
Ao meditar na semente que minha existência plantou.

A vida nos ensina de maneira singular,
Uma das coisas que pude alcançar é,
O que deveríamos de fato valorizar,
É aquilo que não podemos, com dinheiro, conquistar.

Quantas lágrimas desperdiçadas, rolando...
Quanto tempo, ao léu, passando...
E o que é de fato real
Não estamos valorizando.

Que não esperemos sofrer, para perceber,
Que Aquele que tem todo o Poder,
Nos dá o Amor, não para o esconder,

Mas para semear e para que desse precioso fruto, Paz possamos colher.

Os Mistérios do Coração




Como compreender o coração?
Pulsa vida em toda direção,
Entrega a sí mesmo em cada pulsação.

Como distinguir tal realidade?
Tanta força e tanta fragilidade,
Poderiam completar-se na realidade?

Nem sempre será possível entender,
Que este que badala dentro de você,
Pode se enganar, pode se perder,
E "tamanhamente" fazer-te sofrer.

Inda que tudo pareça desabar,
Não se entregue, nem se deixe abalar.
Dentro de você há alguém com fé e esperança,

Que nunca desiste de se doar...de pulsar.

A Imperceptível Voz da Chuva



Oh Chuva! Quantos podem ouvir sua voz?
Imperceptível é, tal qual albatroz.
Quão tristes podem ser estes dias, para os que estão sós.

Vão, foi o ouro calçado aos pés;
O empanturrar-se de anéis
Oh dia este! Em que mil, tornam-se réis...

Oh chuva! Que fere solitários e inspira poetas,
Até quando tuas palavras passarão despercebidas?
Mostra quão grande soberba hoje será destruída

Sábio dia, em que todos são “manada”.
Temem perder o seu tudo... ou o seu nada.
Mostra de que valeu a arrogância externada.
Pois até pro mais rude homem, uma Mão será levantada.